terça-feira, 7 de abril de 2015

PALÁCIO DA CIDADE

PALÁCIO DA CIDADE
O Palácio cidade foi construído simultaneamente com  a cidade Udaipur pelo  Maharana Uday Singh, em 1559, e seus sucessores, ao  longo de um período dos próximos 300 anos. É considerado o maior complexo real no Rajastão e está repleto de história.

Pense em um labirinto cheio de escadas, passagens estreitas e “portas” baixas. Pense ainda que nesse labirinto há inúmeros aposentos reais e salões ricamente decorados. Agora pense que essas passagens, em labirintos, tinham o propósito de confundir os invasores. Pronto! Você está imaginando o Palácio da Cidade em Udaipur, por onde se entra pela imponente  Tripolia Gate que tem acima da entrada, o selo de Mewar: um grande rosto do Sol, para reforçar a alegação do clã Sisodia ser descendente do Sol. Esse selo é flanqueado por guerreiros rajput e bhil – tribo de arqueiros hábeis.
Depois disso  passa-se pela Ganesh Deorhi Gate, que leva a um pátio com afrescos de cavalos e elefantes. Mais um pátio – o Chandra Mahal. Outra escada leva ao Badi Mahal e aí você leva um susto ao dar de cara com árvores imensas de neem. Como assim, essas árvores no quarto andar, a 27 metros do chão?
Danadinhos, esses indianos. Na verdade, você está ao nível do solo, em uma encosta que está contida pelos muros do palácio.
Há uma piscina, muitos arcos, a iluminação natural é fantástica para fotos.
A viagem continua até o Dilkhushal Mahal (Palácio do prazer do coração), onde estão os aposentos  Kanch Burj (torre de vidro) com trabalhos em vidro vermelho e prata e o Krishna Niwas. Com fantásticas pinturas em miniaturas de Mewar. O aposento mais importante desse complexo é o quarto da princesa Krishna Kumari, que se suicidou em 1807 quando pretendentes rivais de Jodhpur e Jaipur ameaçaram entrar em guerra pela mão dela.
O Moti Mahal (Palácio das Pérolas) está ligado a uma história triste (passemos correndo de coisas tristes) para alcançarmos o Mor Chowk, o Pátio do Pavão, com cena em mosaico da dança de 3 pavões.













Sério! Detesto, com raras exceções, andar com guia. Ô povo apressado e esse não fugia à regra. O Palácio é enorme e com muito o que se visitar. Pois, acreditem, ele queria cortar caminho para não nos mostrar as salas principais, os quartos, as pinturas, com a desculpa de que haviam muitas escadas. Vai tomar banho na soda!
Fotografar com um guia colado no pé, é um saco!
Como se não bastasse, pedi para trocar dólar. Ele me disse que a cotação era 58 rupias. (Mentira. Depois descobri que eram 60 e com isso ele embolsou 600 rupias minhas. Ô, raça!)
Claro, ele nos levou em local para tentar fazer com que comprássemos uma pinturas em miniaturas, caríssimas. Se lascou! Não vou comprar nada. Eu avisei! No shopping!
Para almoçar, a melhor opção foi o restaurante onde havíamos jantado. Claro que o guia nos levou lá.
E também, claro, dispensamos o guia para nos acompanhar em  Nagda e Ekling, mesmo porque de lá já seguiríamos viagem para Pushkar.

***Obs - fotos de Adriana Azevedo.

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